terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Minuto de Reflexão - Eu e as Máscaras

Eu & As Máscaras

Será que nosso comportamento é sempre o mesmo diante de todas as pessoas que convivem conosco?
Quem não usou máscara no dia-a-dia? 
Lembra-se daquela vez que você disse que foi “um prazer” conhecer ou encontrar determinada pessoa e na verdade foi tudo um grande desprazer? Ou durante uma entrevista de emprego onde você extremamente nervoso, tenta aparentar calma e controle da situação?
Pois é, todos nós usamos máscaras de vez em quando e podemos dizer que, até certo ponto, usá-las torna nossa convivência mais tranquila, nos proporciona ganhos, evita situações desagradáveis e em muitas ocasiões, tornam-se até necessárias à nossa sobrevivência social. Mas, precisamos ficar atentos, pois, muitas vezes exageramos na dose. Insistimos em usá-las indiscriminadamente em nome da manutenção da paz, harmonia e felicidade, só que dos OUTROS. 
Vivemos num mundo que insiste em nos padronizar, nos modelar e quando nos damos conta, estamos infelizes, pois passamos a priorizar o que os outros esperam de nós e nos esquecemos de nós mesmos. 
Levantamos de manhã, colocamos nosso falso figurino, incorporamos nossas máscaras e seus respectivos papéis e assim vamos para o nosso cotidiano tentando nos adequar a um modelo pré-estabelecido e fazer parte da maioria. E, assim vamos vida afora, colocando nossas máscaras:
A da felicidade e sorrisos quando na verdade queremos chorar, não nos dando a oportunidade de tomar consciência dos próprios sentimentos. 
A de empresários (as) de sucesso, mesmo que por dentro estejamos nos sentindo vazios. 
A da saúde perfeita, mesmo estando doentes físicas ou emocionalmente, impedindo-nos de buscar ajuda com algum profissional. 
Ou a de doentes agindo como mendigos afetivos pedindo carinho e atenção. 
A de mulheres maravilhas tentando bravamente sermos excelentes em tudo o que fazemos, não nos permitindo errar em hipótese alguma. 
A de vítimas permitindo abusos, ouvindo insultos e permanecendo mudos, estáticos e infelizes. 
Você percebe o quanto são infinitas as nossas máscaras? A cada uma que usamos assumimos comportamentos inerentes a ela, mas nem sempre representam o nosso verdadeiro desejo.
Entretanto, se a sociedade insiste em nos enquadrar, a vida insiste em ser autêntica e descortinar. 
Um dia teremos que nos despojar de todas as máscaras e nos mostrar tal qual somos, sem dissimulações, porque com o tempo nossas máscaras começam a se desgastar, a desajustar-se do nosso eu e inutilmente tentamos repará-la disfarçando as rachaduras.
Por esse motivo, vale a pena começar sem demora a luta por sermos verdadeiros, fazendo com que cada vez que coloquemos a máscara da bondade, ela possa deixar em nós marcas de bondade.  Quando usarmos a máscara da gentileza nos deixemos influenciar por ela; quando a da fidelidade, deixemo-nos impregnar, até que, quando menos esperarmos já estaremos sendo verdadeiros, mudando a nossa paisagem íntima de forma definitiva.
Sugiro iniciar já o processo de autoconhecimento buscando cada vez mais a autenticidade do nosso ser. 
Dentre tantos desafios que temos na vida, talvez seja este o maior de todos, mas
é necessário que tiremos nossas máscaras para que possamos observar nosso real ser e deixemos as máscaras somente para as brincadeiras de Carnaval.

Pense nisso!

Fontes: http://www.reflexao.com.br/?sect=mensagens&t=ler&id=1019, http://www.universopsi.com.br/


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